Marlene Bregman

Confesso que na minha cabeça Marlene Bregman é uma figura um tanto peculiar, digo na minha cabeça pois não tive o prazer de desfrutar o que parece ter sido um bate papo descolado com uma mulher de propriedade.

Enfim, fiquei presa no trabalho, no trânsito, me perdi, demorei pra achar vaga na faculdade e todas as outras desculpas plausíveis se aplicam a este caso. A MAIS PURA VERDADE.

18:35 – Saio da agência correndo e imagino que Marlene Bregman já esteja nos arredores da ESPM.

19:00 – Estou parada na Groelândia - alguém um dia me disse que era mais rápido ir por aqui do que pela Av. Brasil, provavelmente esse alguém contou pra muito mais gente também que contaram para mais pessoas... enfim! Uma grande corrente do trânsito! Marlene (a esta altura eu e meu personagem ainda fictício já desenvolvemos certa intimidade) agora deve estar entrando no estacionamento da ESPM, o Prof. Carlos Murilo Moreno foi recebê-la e provavelmente estão trocando figurinhas sobre colegas de profissão.

19:30 – Tentei cortar caminho e vim parar na Nove de Julho, vejo placas para o Brooklin e começo a perceber que estou na direção errada. Marlene Bregman entra no auditório, e os alunos presentes aguardando uma meninota de seus 30 e poucos anos não sabem mais o que esperar, afinal imaginavam que publicitários eram engolidos pela terra depois dos quarenta – Marlene, se por ventura você colocar o seu nome no Google e parar neste humilde post, por favor não se ofenda, não sei a sua idade mas tenho certeza que está muito bem conservada! – ela se apresenta, e todos começam a se encantar.

19:45 – Eu ainda perdida, e Marlene já sabia muito bem quais rotas levar na apresentação; descontraído uma leve conversa começa a tomar forma. A descrição das agências de publicidade de alguns anos atrás, e a transição para o modelo atual prendem a atenção das jovens mentes ávidas por conhecimento! Imaginar o desenvolvimento de uma campanha sem o auxílio de um mísero aparelho de fax vai além das dificuldades que temos com pen drives bixados hoje em dia.

20:00 – Resolvi voltar para a Groelândia, ou tentar. Marlene começa a definir o papel do planejador na publicidade, quais são as tarefas deste profissional e a importância do trabalho conjunto com outros times como o atendimento.

20:30 – Consegui chegar na Brasil, ali perto da árvore de Natal em constante construção. Marlene Bregman se aprofunda na razão pela qual a maioria de nós escolheu essa carreira: GENTE. Sim, porque nosso combustível não deve ser uma imagem bonita cheia de semiótica, textos bem construídos, títulos que conseguem resumir toda a identidade de uma marca, ou mesmo relações com clientes. O que deve mover um planejador é a vontade de descobrir pessoas, a capacidade de se colocar em diferentes papéis e tentar pensar como o seu público-alvo.

20:50 – Chego nos arredores da ESPM e dou algumas voltas no quarteirão a procura de vaga, se aquele Ford Ka tivesse uma noção do seu pequeno tamanho e tivesse estacionado alguns centímetros mais pra frente eu poderia ter parado meu carro logo ali e assistido o fim da palestra. Perguntas surgem e a conversa infelizmente começa a chegar ao fim, a tendência da integração da comunicação é frisada e neste assunto nenhum dos alunos se sente tão perdido, afinal é esta a resposta para três de cada cinco perguntas de prova que fizemos nos últimos meses.

21:00 – Entro na faculdade cheia de fome e encontro com a Fernandinha recém saída da palestra que me dirige a seguinte frase: pois é... perdeu!

Coversa com Marlene Bregman

Com mais de vinte anos de experiência no mercado de trabalho, tivemos a oportunidade de receber Marlene Bregman, que atualmente exerce função “ cabeça” na agência Leo Burnett. No nosso bate- papo pudemos perceber e esclarecer visões do mercado de trabalho atual e sua tragetória desde então.

Marlene colocou de maneira sucinta os processos que a publicidade vem percorrendo, e ainda nos colocou em contra ponto o avanço tecnológico, e a integração que vem sendo criada devido a dinâmicas de trabalho mais rápidas. Ainda foi muito concreta quando inferiu que a importância do planejador colocar-se no lugar de seu público-alvo, e a importância de estar de acordo com o seu público, com o modo de pensar e agir da sociedade, compreendendo então suas relações com os produtos que lhe são expostos todos os dias.

Além de nos transmitir o conhecimento sobre o funcionamento passado, Marlene também nos transmitiu uma mensagens muito importante, que é sempre estar adiante de sua atual situação, isto é, não permanecer estagnado em um mercado tendencioso, mas sim sempre se atualizar para assim transmitir uma mensagem certeira. A importância de se entrar em contato com as tendências de consumo é a busca incessante pelo que estar por vir, e saber como se relacionar com o novo, é sem dúvida uma das maneiras de expandir seus horizontes e atingir seus objetivos.

Isabella Cilento

POR BRUNO SAVATTERO - post sobre a Marlene.

POST POR BRUNO SAVATTERO

Acabei não comparecendo na palestra.

Pelo que pude ler sobre os outros posts pude perceber que a Marlene tem uma cabeça muito mais jovem do que a nossa, apesar de sua idade. Ao contrario do convencional, onde uma pessoa presente no mercado há muitos anos tende a se engessar em modelos e formas, a Marlene se mostra extremamente atualizada e ciente de todas as mudanças por vir. Ela defendeu bastante os avanços tecnológicos de forma que, não importa o quanto avançados estamos agora, sempre surgirão novas tecnologias, novas tendências e é exatamente nisso que devemos focar, no futuro, no que vai acontecer.

No âmbito das pesquisas de mercado ficou claro o ponto em que elas são muito importantes mas são uma fotografia do passado, as vezes o que a pesquisa apresenta como resultado já passou e o momento vivido é outro. Por isso, mais uma vez, o planejador deve estar atento em todas as tendências e comportamentos das pessoas.

De modo geral, o ponto principal que pude absorver do bate papo com a Marlene é de nunca me acomodar, sempre estar atento e aberto às mudanças do mercado e do mundo.

POST POR BRUNO SAVATTERO

Um bate-papo com Marlene Bregman

Semana passada tivemos a oportunidade de receber na ESPM Marlene Bregman, planejadora com mais de 20 anos de experiência de mercado, atualmente uma das mentoras da Leo Burnett nos comentou um pouco de suas visões do mercado de trabalho fazendo comparações entre o período atual, o cenário de 20 anos atrás e o que devemos esperar do futuro.

Neste bate-papo pudemos entender melhor este caminho que a publicidade vem traçando e que, aliada ao avanço tecnológico, está proporcionando uma forma de trabalho completamente diferente, onde as agências estão mais integradas, o consumidor criando conteúdo, e as dinâmicas de trabalho mais rápidas devido à conectividade que temos a nossa disposição.

Assim ela opinou um pouco sobre pesquisas mercadologias, que, para ela, olham para o passado, o que não deixa de ser importante, mas que devem estar presentes junto com uma visão holística das tendências e comportamentos dos consumidores, hoje mais ativos, gerando conteúdos relacionados às marcas.

Marlene também falou da importância da Rede Globo em unir o Brasil de norte a sul com uma ótima qualidade televisiva, proporcionando informação para qualquer lugar do país. Ele procurou mostrar como isto pode ajudar a clientes e a sua importância em campanhas nacionais.

Falamos também de tendências de consumo, a busca incessante das agências e empresas pelo melhor ROI e de assuntos como o Tivo e o rádio via satélite.

Sem dúvida foi uma ótima oportunidade de entender mais do meio de planejamento e expandir os nossos horizontes

Palestra - Marlene (Leo Burnett)

Esta palestra oferecida pelos professores de PIC Propaganda na última segunda feira foi por demais esclarecedora. Primeiro, foi importante conhecer alguém tão importante para a área que escolhemos, como a Marlene. Para o curso, é sempre bem-vinda a visita de profissionais da área para que acrescentem histórias do mercado às aulas. E em segundo lugar, foi mais importante ainda constatar como a inovação é palavra importante em nosso dicionário.
As histórias narradas pela Marlene foram de vital importância para todos os presentes. Foi possível ali verificar qual o verdadeiro papel do planejamento em toda a estrutura do trabalho, de modo que as dúvidas sobre o papel do Atendimento e do Planejamento foram mais que dissipadas. Pudemos verificar também, a importância dos novos meios para o planejador. É necessário estar sempre atento às tendências, pois ali encontram-se variáveis que destacarão o trabalho deste planejador. Um planejador consegue executar seu trabalho de maneira brilhante mesmo sem estar antenado com essas novas tendências. Porém, o diferencial, a "cereja do bolo" deste trabalho existirá caso o planejador tenha esse perfil. Um perfil "curioso", onde o novo seja sempre excitante e o futuro, um doce mistério.

Particularmente, outro ponto que chamou a atenção na palestra (prefiro o termo "bate-papo") foi a comparação com o funcionamento de uma área de planejamento há alguns anos e hoje. É sensacional imaginarmos o avanço tecnológico que demos em poucos anos e a real necessidade de se adequar a isso. Claro que temos exemplos de trabalhos que não se atentaram a isso, mas os inesquecíveis, são aqueles que utilizam de todas essas ferramentas.

Conversa com Marlene Bregman

Me recordo do professor falando sobre a Marlene em algumas aulas logo no começo do semestre. Ele disse que ela era uma profissional incrível e talvez a melhor do Brasil em sua área. Fiquei curiosa com tal descrição, já que espero um dia ser também uma profissional de planejamento reconhecida. Ao saber que teria a chance de conversar com ela, fiquei animada, mas confesso que esqueci qual dia era. Como todos já devem ter percebido, acabei não comparecendo a palestra e por isso, vai ser difícil reproduzir com exatidão aquilo que foi dito por ela. Mas juro que vou tentar.

Através de todos estes posts, percebi que ela deve ser uma pessoa muito bacana, pois como um amigo me disse, "Nem parece que ela tem a idade que tem. A cabeça dela é muito mais jovem que a nossa". E com isso, tracei uma idéia dela na minha cabeça, de alguém que ao longo de muitos anos de trabalho, ainda consegue se atualizar e prever o cenário da publicidade em alguns anos. Muitas pessoas, quando há muito tempo no mercado, tendem a permanecer presos as mesmas idéias de mil anos atrás e assim, não só ficam velhos fisicamente, como também mentalmente.

As mudanças que a tecnologia trouxe para as nossas vidas já foram muitas e parece que ainda não são o suficiente: sempre há uma novidade por vir. Ela nos mostrou que estas tecnologias não estão mudando apenas as áreas de sua atuação inerente, mas todo o processo de comunicação, seja aqui, seja do outro lado do mundo. E a forma como enxergamos o mundo também caminha para uma série de mudanças, dado que a tecnologia é algo que nos influencia diariamente, seja isso bom ou ruim. Eu, por exemplo, acredito que todos esses avanços sejam capazes de nos aproximar ainda mais, de formas ainda desconhecidas por nós.

E por isso acho que o que a Marlene quis dizer em relação as pesquisas, as tendências e da importância do atendimento/planejamento dentro da agência é que devemos estar sempre voltados para aquilo que vai acontecer e não para fatos que já estão no passado. A boa compreensão, seja do consumidor ou do cliente, não é dada apenas por indices, gráficos e pesquisas; estes ítens são fotografias, ou seja, retratam o que já ocorreu. Precisamos aliar este conhecimento passado com nossos achismos e certezas para o futuro. A previsão do que está para acontecer e a antecipação a isso é fundamental, mesmo que a constatação de tal fato seja clichê. Digo isso porque no meu ambiente de trabalho não vejo ninguém tentando imaginar como as coisas estarão na próxima semana ou daqui um mês. Tudo é dado como certo e imutável, o que de certo modo, causa problemas que poderiam ser evitados por um planejamento voltado para o amanhã.

Bate-papo com Marlene Bregman

O bate-papo com Marlene Bregman, diretora de planejamento da Leo Burnett, teve como principal tema discutido as mudanças que estão acontecendo e irão acontecer no mundo da comunicação. O problema abordado foi a fase de “incerteza” que atinge as agências de publicidade. Como a própria Marlene disse, o mundo está vivendo um forte aceleramento da evolução tecnológica, e as agências precisam “ajustar esse modelo ao seu corpo”. Para nos dar uma idéia do avanço que aconteceu no mercado da propaganda e das tecnologias que foram se tornando disponíveis, a diretora descreveu sua trajetória profissional e como a tecnologia fez parte dela, explicando até como funcionava um Telex. Marlene apresentou, também, diversos números relativos à mídia digital, revelando a enorme participação do Brasil nesse meio, confirmando a importância de investir nele.
Sobre esse mesmo tema, Marlene indicou a leitura do livro “Cultura da Convergência”, de Henry Jenkins. A planejadora comentou, também, da importância da TV aberta no Brasil (mais especificamente da Rede Globo), e como ela ainda será importante para a propaganda por muitos anos no nosso país (mesmo com a invenção de aparelhos como o Tivo).
No entanto, na minha opinião, a parte mais interessante da conversa foi a discussão sobre as diferenças entre o atendimento e o planejamento. Não sei se é porque sou estagiário de atendimento, mas gostei muito da definição de qual é o trabalho do profissional de atendimento. De acordo com Marlene, o atendimento deve conhecer o negócio do cliente tanto quanto o próprio cliente. Achei isso muito interessante pois, se isso realmente acontecesse, muitos processos (principalmente processos de ajustes de materiais) seriam pulados, considerando que o atendimento já poderia prever a opinião do cliente sem mesmo ter falado com ele.

Marlene Bregman

Na palestra dada pela planejadora Marlene Bregman, nos deparamos com uma profissional de longa data no mercado de agências, que conhece profundamente como funciona este ramo do mercado. Por trabalhar durante muitos anos neste segmento, Marlene tem uma experiência na área que lhe garante uma boa visão do mercado total, dando à ela uma boa visão do futuro das agências e das possíveis mudanças que nelas ocorrerão.
Marlene viu como as coisas foram evoluindo e se modificando com o passar dos anos nas agencias. Um assunto citado por ela na palestra que me chamou a atenção foi a evolução das tecnologias e como esta evolução modificou o mercado. É muito estranho pensar em um mercado de trabalho sem o uso da Internet e a velocidade em que as coisas deveriam acontecer, especialmente para nós em que trabalhamos em um mundo onde a velocidade das coisas e instantânea e o tempo é um instrumento de eterna pressão contra nós.
Um assunto falado por ela foi da importância do planejador colocar-se no lugar do público-alvo e entender o modo de pensar e de agir de cada pessoa, compreendendo as suas relações no dia-a-dia com os produtos e as marcas que nós lhes oferecemos. Por isso da importância de entender o seu público-alvo e ‘viver’ ele para oferecer o produto da melhor maneira possível.
Por ter vívido durante tanto tempo neste ramo e sentido cada mudança ocorrida ao longo deste vinte anos, é de se respeitar e esperar fatos semelhantes á opinião dela, sobre o futuro das agências. Na opinião de Marlene, á tendência é que as agencias se tornem mais integradas, aproximando ainda mais as diferente áreas de uma agência de criação. Esta sua visão de mercado dela, segue a linha de raciocínio de seu pensamento, de cada vez mais os profissionais desta área pensem e vivam o seu cliente. Assim para melhores resultados, todos da empresa deveriam ter uma comunicação mais abrangente e sem divisões, aliando a especialidade de cada área para melhor entender o público-alvo.
Outro assunto abordado pela palestrante, foi a da importância e do poder das redes sociais, que cada vez mais ganham poder e relevância no mundo das agências. Por se tratar de algo relativamente novo, todos ainda estão meio perdidos de como se relacionar e interagir com tais mídias sociais. O poder que elas tem aliado ao imediatismo das opiniões formuladas e expressas para o mundo todo em questões de um clique é a grande questão do momento e irá modificar profundamente o relacionamento interna da ag~encia e da maneira de lidar com o seus públicos-alvos.

Marlene Bregman

Marlene é uma profissional com mais de 20 anos de experiência de Mercado e por isso possui uma ampla visão comparativa do que foi e do que serão as agências de publicidades. Para ela a tendência é que as agências se tornem mais integradas e com os avanços da comunicação e a quebra das fronteiras proporcionadas pelas novas tecnologias aproximam os profissionais e abrem os horizontes quanto à forma de trabalho e aos novos parâmetros de medição de resultados. Assim entramos na era das redes sociais, onde tudo está em contaste mudança, inclusive a forma e como o planejador deve trabalhar está mudando, se compararmos com o cenário de alguns anos atrás, onde o consumidor não possuía a oportunidade de falar do produto e ser escutado com hoje.

Marlene também falou em seu bate-papo da importância de um planejador entender a forma de pensar e agir das pessoas, seus comportamentos e suas relações com produtos e marcas, pois somente entendendo seu público-alvo o planejador consegue executar uma campanha que atinja seu target.

Foi discutida também por Marlene a eficiência das pesquisas de mercado, estas que, de acordo com ela, são importantes, mas olham para o passado, e que o planejamento deve sim conhecer e ter informações advindas de pesquisas, mas, sobretudo o planejador deve conhecer tendências, e comportamentos das pessoas, como elas se organizam, quais os seus interesses e anseios.

O bate-papo nos proporcionou uma visão mais ampla da carreira de planejamento, como um profissional da área deve pensar e como deve trabalhar, foi uma boa oportunidade de interagir um pouco mais com o nosso “futuro” mercado profissional.

Felipe Coutinho

Marlene Bregman@PIC Propaganda

Quanto mais nos aprofundamos no mundo da propaganda, mais ouvimos falar em pessoas de renome nele, e ter a oportunidade de estar frente a frente com uma delas é realmente enriquecedor, e uma oportunidade talvez única na vida.

A chegar normalmente na aula na última segunda feira, eu não sabia o que esperar dela. A única coisa que eu realmente sabia era que teríamos uma palestra. Ao sentar em uma das poltronas do auditório e me deparar com a figura de uma senhora me fez pensar em algo como: "nossa, ela deve estar na publicidade por muito tempo", e logo depois desse pensamento, Marlene Bregman começou sua apresentação, ou melhor, bate papo descontraído sobre o mundo da propaganda.

Nele, a planejadora da Leo Burnett por mais de 20 anos, contou primeiramente como eram as agências no passado, e como as ferramentas foram evoluindo ao longo dos anos. A área de planejamento, por exemplo, era uma parte da área de atendimento sendo apenas parte do contato entre agência e cliente. Outro fato que chamou a atenção, foi a transição tecnológica vivida por Marlene, pois na época em que ela começou a trabalhar, não existia ne sequer fax, e email era coisa do outro mundo.

Marlene também compartilhou sua visão das agências em seu momento atual, que assim como em sua época, o mundo também passa por avanços tecnológicos, e para ela, as agências estão em meio a isso tudo tentando se adaptar ao ambiente que as rodeia. Muito foi falado também sobre o imediatismo das pessoas e o que a tecnologia tem ajudado nesse aspecto, e nesse ponto, as redes sociais exemplificaram perfeitamente o tema. Atualmente, devido a conexão rápida e fácil à Internet, as pessoas podem falar mal ou bem de uma marca sem qualquer tipo de censura e em apenas 3 segundos após um comercial ser veiculado, ou uma campanha lançada.

A planejadora aproveitou também para expor sua visão de como serão as agências a partir de agora. Para ela, entraremos na era da convergência, onde tudo estará conectado a todo momento e portando, a comunicação será muito mais integrada. Essa visão particularmente é muito semelhante à minha, e acredito que de muitas pessoas também, pois a evolução da tecnologia é uma tendência, e para as agências serem bem sucedidas daqui para frente, deverão usar a tecnologia 100% do tempo para que a propaganda seja efetiva.

A história do Mini Cooper

A história do Mini começa em 1957, quando Leonard Lord, presidente da British Motor Corporation (BMC), decidiu desenvolver um carro pequeno confiável e eficiente para os consumidores. Naquela época, a Inglaterra estava no meio de uma crise de petróleo e carros econômicos eram uma necessidade. A maioria desses carros tinha motores abaixo de 700 cm3 (centímetros cúbicos) e eram chamados de microcarros (também conhecidos como "bubble cars" ou "carros-bolha"). A maior parte foi produzida na Alemanha, e eles normalmente eram difíceis e perigosos de dirigir. Lord deu ao projetista de automóveis Alec Issigonis a tarefa de criar um carro inglês que coubesse em uma caixa de aproximadamente 3 m de comprimento, por 1,2 m de largura e 1,2 m de altura. Além disso, o espaço para passageiros no carro tinha que englobar 60 % do comprimento do veículo.

O desenho do conceito do primeiro Mini

Issigonis e sua equipe partiram do conceito à produção em dois anos, um ciclo de desenvolvimento incrivelmente curto para um carro totalmente novo. O segredo do tamanho do Mini era uma revolucionária disposição de motor. Issigonis decidiu criar um motor de montagem transversal, o que significa que ele projetou o carro de modo que o motor fosse montado de lado. Além disso ele colocou o motor na frente do carro, próximo às duas rodas dianteiras, que também eram as de tração. O peso adicional da frente do Mini deu ao carro mais estabilidade em curvas estreitas. O desenho de motor que ocupava pouco espaço permitiu que Issigonis criasse um compartimento de passageiros com mais espaço do que o previsto para um carro tão pequeno. A impressão que dá é que ele era maior por dentro do que visto de fora.
O pequeno carro também possuía um velocímetro (em inglês) central, rodas pequenas (posicionadas nos cantos do veículo, dando a ele um "ar de buldogue") e poucos acessórios. Leonard Lord viu a segunda geração de protótipos e decidiu produzir o Mini em larga escala. Em agosto de 1959, os primeiros Minis saíram das linhas de montagem e caíram nas mãos dos motoristas britânicos.
Em 1961, um construtor de carros de corrida chamado John Cooper se aproximou da BMC com a intenção de alterar o Mini para transformá-lo em um carro de corrida viável. Issigonis se opôs, pois achava que o Mini deveria ser um carro para todos. Cooper decidiu passar por cima de Issigonis e recebeu a bênção da BMC. O resultado da parceria foi o primeiro Mini Cooper, um carro que venceu diversas corridas, incluindo três vitórias no rali de Monte Carlo. Em 1963, Cooper fez mais alterações no desenho do motor e na carroceria. Ele chamou sua versão potenciada de Mini Cooper S.

A BMC começou a vender os Minis no mercado norte-americano em 1960. Entre 1960 e 1967, aproximadamente 10 mil Minis foram vendidos nos EUA. Embora a BMC fosse encorajada pela resposta dos consumidores, os padrões de emissões que surgiram forçaram a empresa a parar com as exportações. A BMC concluiu que o custo de alteração do motor do Mini era muito grande, e disso resultou que os Estados Unidos não veriam um novo Mini disponível para compra até 2002.

Marlene Bregman.

Na palestra/conversa com Marlene Bregman, que está à frente do planejamento da Leo Burnett há mais de vinte anos, pudemos ouvir um pouco sua trajetória e suas percepções ao longo desse caminho.

Na conversa, ela falou com ênfase de que para ser planejamento em uma agência, deve-se gostar de pessoas e tudo o que concerne à elas – seu comportamento, suas relações com outros e com produtos e marcas. É preciso entender e compreendê-los para conseguir planejar campanhas que realmente tenham algum impacto no público alvo, além de apenas chamar a atenção dos mesmos.

Bregman deixou claro que devemos estar atentos às mudanças (tão rápidas) nos meios de comunicação que surgem – principalmente na internet, para ilustrar esse exemplo, a planejadora deu alguns dados: o Brasil possui o maior número de usuários de MSN Messenger, a 2ª maior base de Gmail, e a 4ª maior participação no Youtube. E em tais mídias sociais, tudo está em constante mudança, e o planejador deve estar sempre atento a elas e ao comportamento do consumidor dentro delas. Como também com os meios tradicionais, como a televisão – a qual, Marlene, disse que continuará sendo uma das principais mídias do Brasil.

Marlene citou que para acompanhar esse consumidor 2.0, a pesquisa continua essencial, porém, ela mesma disse que é uma ferramenta que olha para o passado; e o que o planejador deve estar atento é às tendências, as quais nos obrigam a olhar para frente. Entrando nesse assunto, deixou clara a importância de “consultores” de tendência, que procuram quais são as novidades que estão surgindo no mundo, que influenciarão milhares de pessoas ao redor do mundo – que se encaixem no perfil da tendência, formando tribos, grupos com estilos de vida diversos, etc.

No geral, a palestra/conversa com Marlene Bregman possibilitou uma visão mais experiente, mas ainda jovial, do planejamento na propaganda. Mostrou que alguns caminhos que estão sendo desenhados há algum tempo, cada vez mostram que serão caminhos obrigatórios de serem, ao menos, considerados por qualquer planejador. Além disso, novamente nos foi frisado o fato de que o planejador tem que cada vez mais, saber e entender o negócio do cliente – saber como está o mercado; quem é o público alvo e compreendê-lo; entender sobre tudo do produto.

Enfim, devemos entender por completo o negócio do cliente, somar aí as novas tendências de comportamento e os meios com que os consumidores estão se comunicando (e o que estão comunicando) para que o planejamento tenha mais chances de ser mais eficiente ao que foi proposto.

Sobre Marlene Bregman...

O que falar sobre Marlene Bregman? Só posso confessar que fiquei encantada. Uma mulher madura, firme e inteligente. Ela é a prova que a idade traz sabedoria, a experiência nos torna pessoas melhores. Estando há mais de 20 anos à frente do planejamento da Leo Burnett, Marlene fala com propriedade e sabe ser humilde quando ainda não sabe sobre algum assunto.
Sua visão do planejamento é muito clara, é preciso gostar de pessoas, e querer compreende-las, do contrario, não queira trabalhar com isso. Para planejar uma campanha é necessário se colocar no lugar do seu público alvo, saber o que eles querem, precisam ouvir, como querem receber essas mensagens, que muitas vezes são consideradas invasivas. Apesar da idade Marlene reconhece que estamos enfrentando um momento de transição no mercado publicitário, e que, para não ficarmos ultrapassados, devemos acompanhar esse novo consumidor e suas transformações tão rápidas e constantes. Aliás, não tratamos mais com consumidores passivos e, sim, com pessoas, que são ativas e estão cada vez mais produzindo conteúdo na web. Essa geração 2.0 deve ser analisada com cuidado, pois um passo em falso e em “3 segundos” você já era. As pessoas tem liberdade para falarem o que quiserem e é impossível ter controle sobre isso.
Nas palavras da própria Marlene, “é como se uma roupa estivesse sendo feita, mas ainda não serve direito”, é assim como ela descreve o momento atual das agências de publicidade, que estão revendo muitos conceitos para conseguirem chamar a atenção desse novo público. Muitos dos conceitos estabelecidos desde os anos 90 estão tornando-se obsoletos e não existe previsão de novas receitas prontas para o mercado se acomodar novamente, não, a velocidade das mudanças só tende a aumentar. Marlene também ressaltou a importância das tendências para o papel do planejador atual. Nos explicou como a pesquisa é uma ferramenta que olha para trás, e as tendências nos obrigam a olhar para frente. Segundo ela, seria impossível realizar um plano sem a ajuda dos caçadores de comportamentos que poderão influenciar milhões de pessoas ao redor do mundo inteiro.
Marlene Bregman não cabe em um post de um blog, pois ela é muito mais que isso, mas acho que resumidamente é assim que ela enxerga o planejamento. Sem ser puxa saco, gostaria de agradecer aos professore Murilo e Biagiotti por nos terem proporcionado esse encontro com essa pessoa brilhante que é Marlene.

Bate papo com Marlene.

Segunda feira passada, dia 23/11, estava na maior irritação após ficar 1h40 no trânsito de São Paulo, vou para a faculdade e entro na aula, porém não era a minha sala, ou seja, puuuta mico!
Descubro que é uma palestra com uma grande planejadora da Leo Burnett, vou para o auditório Castelo Branco e dou de cara com uma senhora de 60 anos, vestida toda colorida, parecendo ser uma pessoa suuper séria e que combinava as jóias com a roupa.
A sra. Marlene Bregman foi apresentada para o grupo de estudantes do quinto semestre de Comunicação Social e começou a falar sobre a sua trajetória e após tantos anos continua trabalhando na mesma agência. Logo percebi que a cara de seriedade havia sumido, apareceu uma senhora super simpática e fofa.
Uma comparação feita foi que na época em que ela começou a trabalhar, o planejador tinha a função de pesquisador também, antes se tinha pesquisador de mercado, hoje é planejamento. Não existe mais uma área de pesquisa dentro da agência, isso é feito por empresas como A/C NIELSEN.
O Brasil tem necessidade de conexão e é a maior base de usuários de MSN (Messenger), a quarta maior base de pessoas que acessam o Youtube.com, a segunda maior base de gmail.com e Yahoo Answer, o que pode se concluir é que o brasileiro é o povo que fica o maior número de horas conectado. Apesar de ela abominar o twitter e dizer que nunca entraria, ela tem um conhecimento aprofundado sobre o assunto e sabe que é uma nova tendência.
Em relação aos outros modelos, o Brasil é o país que tem uma única rede de qualidade e que vai do extremo Norte à Sul, e esse modelo é a Rede Globo, comparado ao modelo americano que possui diversos canais excelentes, mas que não atendem o país inteiro. Os EUA possuem muitos canais ótimos, mas não se comparado à Rege Glovo (TV em massa).
As agências estão procurando um modelo, por estarmos evoluindo. O ROI é o grande desafio das empresas e agencia atualmente. Outro assunto abordado foram as tendências, as macro-tendências, ou seja, a maneira de agir. Uma macro-tendência são as bolsas Hermes, as mulheres estão comprando essas bolsas não só porque elas são caras e dão status, mas porque a bolsa tem uma cultura por trás, cada Birkin bag é costurada a mão pelo mesmo artesão que assina a peça.
Além desses assuntos já citados foram falados sobre o Tivo e o rádio por satélite. A Marlene esteve à disposição de todos os alunos para todas as perguntas e dúvidas, não só na palestra de aprendizado mas como também em qualquer momento fora de lá.

Conversa com Marlene Bregman.

Segunda-feira passada, dia 23 à noite cheguei atrasado em uma palestra da Marlene Bregman. Em poucos minutos, foi possível perceber que ela é uma mulher incrível, que adora as novidades e entende profundamente o mercado atual, não por menos que é diretora de planejamento da Leo Burnett.

Respondendo a uma pergunta minha sobre como funciona a comunicação da marca Fiat que trabalha com a Leo Burnett em comunicação “tradicional” e com a Agencia Click em comunicação digital, para que consiga passar a mesma mensagem sem ruídos e sem a interferência de uma comunicação na outra. A resposta foi simples, um posicionamento bem definido de marca e ações alinhadas a este posicionamento. Gostaria ainda de ter perguntado como se constrói esse posicionamento bom o suficiente para que seja possível alinhar ambas comunicações com um mesmo discurso, embora as linguagens sejam distintas.

Outro assunto abordado foi à questão da televisão digital, ela acredita que vai demorar bastante para a televisão atual, a aberta de massa, perder sua força, no Brasil é muito grande o alcance deste veiculo e isso o torna muito interessante para campanhas publicitárias que necessitam deste grande alcance, pois facilita e diminui os custos de uma comunicação fragmentada em diversos veículos de menor porte e ainda possui bons resultados. Outro ponto importante é a tecnologia necessária que ainda é custosa para a maioria da população brasileira.

Por fim respondendo uma pergunta de como os diversos veículos e meios poderiam vir a trabalharem juntos indicou o livro Cultura da Convergência do autor Henry Jenkins.

Os assuntos abordados foram muito interessantes e espero ter novas oportunidades de ouvi-la falar.

Peter Grabher

A Visita de Marlene Bregman

Foi com o imenso prazer que nós, alunos do 5º semestre de Comunicação Social da ESPM, pudemos receber a planejadora de uma das maiores agências do Brasil (Leo Burnett), Marlene Bregman.

Foi muito interessante saber de sua trajetória como profissional, sobre a conta da FIAT já atendida e como ela continua trabalhando para a mesma agência após tantos anos.

Marlene demonstrou ser uma pessoa acessível e carismática, que respondia todas as perguntas que lhe eram feitas, além de nos brindar com fatos sobre o mundo publicitário.

Relembrando alguns fatos curioss mencioandos por ela:

- o Orkut é a rede social com a maior particpação de membros brasileiros;
- o Yahoo!Respostas é o mais acessado pelo brasileiros, ultrapassano o Wikipedia;
- o jovem brasileiro passa mais tempo na Internet do que a méida geral


O que foi possível extrair desse prazeroso bate-papo foi a visão que a Marlene tem sobre a publicidade atual. Foi deixado bem claro pela planejadora o quanto os meios de comunicação evoluíram e como esse processo continuará acontecendo.

Porém, na minha opinião, a parte mais interessante da conversa aconteceu a partir do momento em que Marlene começou a falar sobre Pesquisa de Mercado. Ela nos contou que antigamente as agências ofereciam esse serviço, mas de maneira não tão completa como os grandes centros de pesquisa fazem atualmente. Eu mesma, ao questioná-la sobre a importância da Pesquisa, recebi como resposta que essa foi e continuará sendo sempre uma ferramenta importante para o mundo da Publicidade.

Infelizmente o bate papo teve que se encerrar, mas encerrou-se muito bem quando Marlene concordou com um comentário feito pela Stela sobre como as agências estão excessivamente focadas em descobrir mídias alternativas, ao invés de tentar desenvolver e melhorar mídias atuais.

Conversa com Marlene Bregman

Não é todo dia que entramos em um auditório em horário de aula e podemos ficar frente a frente com uma das mais importantes representantes da área de planejamento de uma das maiores agências do Brasil, como Marlene Bregman da Leo Burnett.

Em uma conversa com os professores de PIC de Propagando e os alunos do 5º semestre de comunicação social, Marlene apontou alguns fatos interessantes sobre a área da comunicação atual de nosso país, e mostrou-nos seu ponto de vista sobre alguns assuntos abordados.

A planejadora contou-nos um pouco sobre o privilégio de ter vivenciado o período de maiores mudanças na comunicação do Brasil, que se estende até os dias de hoje, contando um pouco sobre a evolução tanto dos meios de comunicação, quanto da própria comunicação em si.

Ela explicou que antigamente, dentro de uma agência nem se pensava em fazer planejamento de uma forma “separada” e profissional. O planejamento era parte do atendimento e funcionava apenas como parte do contato com o cliente da captação de informações e do repasse destas informações para outras áreas como a criação. Atualmente o planejamento se desenvolveu ao ponto de ser parte uma área extremamente importante para o sucesso de uma campanha, onde são realizados estudos e desenvolvidas estratégias.

Neste tempo outra área que também se desenvolveu bastante foi a pesquisa de mercado, que antes era feita pela própria agência de uma forma menos profissional e sem tão grande profundidade, e hoje é contratada de grandes institutos especializados em pesquisas e levadas tão a sério quanto qualquer outro estudo.

Para Marlene o período de mudanças na comunicação não chegou ao fim. Ele se estenderá por muito mais tempo, ou talvez nunca acabe, como o próprio exemplo citado em suas palavras “é como uma roupa que nunca vai ficar pronta”, e é este o desafio que a nova geração de comunicadores terá que enfrentar; descobrir como acompanhar tais mudanças e tentar se adaptar às tendências. Falando em tendências, “estamos na era da convergência”, citou Marlene Bregman. Os meios estão se desenvolvendo e a comunicação está cada vez mais próxima do consumidor, e o desafio de hoje (que não será o mesmo de amanhã), é tornar a comunicação adaptável a este meio convergente.

A este respeito também foram apresentados alguns dados, curiosos por sinal, para que nós, futuros planejadores, ficássemos atentos frente a essa nova era. Os dados, relativos ao uso emails, messengers, redes sociais e tempo de uso diário de internet no Brasil e no mundo, são dicas que valem a pena parar para estudar e entender, para que saibamos como que estamos lidando, e o que poderá nos aguardar no futuro.

Com muito humor e descontração, Marlene citou como, hoje, a FIAT conseguiu mudar sua marca, o envolvimento de toda a empresa e todos os departamentos, desde a parte de engenharia até o planejamento da agência de comunicação, que auxiliou nessa mudança. Vale lembrar a importância do planejamento em um caso como este, uma vez que os planejadores responsáveis pelo projeto devem ser seguros do que estão fazendo o suficiente para discutir como cliente que tem uma visão errônea da comunicação.

Acho que mais importante que o contato com uma profissional como Marlene Bregman é a oportunidade de comunica-se com alguém de tamanha experiência de igual para igual onde perguntas e respostas são mais opiniões e pontos de vista sendo expostos.

Muito obrigado aos professores e também à Marlene!

Retorno de Bombril

O sabão em pó está presente em 99% nos lares brasileiros. Basta essa informação para que se possa imaginar a amplitude desse mercado, que atravessa atualmente um período de movimentação, seja pelo retorno de mais competidor, seja pelo acirramento da competição.Um bom ponto de partida para a análise do mercado são os indicadores financeiros. O setor de detergente em pó registrou um aumento no volume de produção, de 2006 para 2007, de 1,5%. Já o faturamento foi de R$ 3,07 bilhões em 2005, passando para R$ 3,10 bilhões em 2006, uma expansão de 0,98%. No ano passado, o setor faturou R$ 3,2 bilhões, um aumento de 3,23% em relação a 2006, de acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla).No que se refere ao consumo, o Brasil registra um consumo per capita de detergente em pó de quatro quilos por habitante ao ano, inferior ao da Argentina (seis quilos por habitante por ano) e metade do México (oito quilos/habitante/ano).É nesse contexto que Bombril retornou recentemente ao mercado de sabão em pó, com a marca Tanto - a companhia atuou no segmento com Quanto, vendida para a Procter & Gamble no início da década de 1990.PosicionamentoA estratégia da Bombril é posicionar Tanto como um produto da categoria considerada premium, ocupada hoje por marcas como Omo e Ariel, mas com um valor menor em relação ao dos concorrentes ilustres. "Temos um produto de alta qualidade, mas com um preço acessível", diz o diretor-presidente de Bombril, Gustavo Ramos."Um dos motivos que incentivaram a companhia a voltar ao segmento de detergentes em pó é o fato de a Bombril ser uma empresa voltada para soluções de limpeza. Nosso objetivo é ser líder desse segmento, daí a necessidade de estar ao lado da dona-de-casa em todo os momentos em que ela estiver preocupada com a limpeza de sua casa, incluindo aí as roupas da família", afirma o executivo.Os objetivos da Bombril nesse retorno são ambiciosos. Ramos conta que a meta é atingir pelo menos 5% de participação de mercado em um ano. "Estudos preliminares mostram que, apesar de ainda não termos feito uma distribuição muito grande do produto, Tanto já tem cerca de 3% de participação no mercado. Se tivéssemos o produto totalmente distribuído passaríamos os 4%", assegura Ramos.

Bata Papo - Marlene Bregman - O Planejamento

No bate papo que tivemos com Marlene debatemos sobre o planejamento e as mudanças no decorrer dos anos que nos trouxeram à nova visão sobre planejamento e atendimento. São muitos os desafios de hoje para o planejador, a tecnologia está acima de tudo e o segredo está em acompanhá-la de maneira estratégica para o negócio, uma vez que o consumidor passou a ser ativo em algumas circunstâncias.

Aí é que entra a inportância da comunicação integrada, uma vez que o planejador tem de solucionar e entregar respostas certo em curtos períodos de tempo. E, caso isso não ocorra, terá quem faça por ele. Por isso a necessidade extrema de foco no planejamento e na implementação das ações.

Como eu sempre digo, o planejador tem de passar a entender do negócio do seu cliente, não somente em seus problemas, estratégias e comunicação. Daí vem a necessidade de um atendimento atrelado diretamente ao planejamento, como Marlene nos sugeriu.

Com este bate papo podemos absorver informações bem interessantes de alguém que tem experiência, como Marlene. Uma delas é o fato de que o Planejamento tem de estar junto com o cliente, senão dentro dele; e acompanhando sempre o cenário em que se encontra, pois as pessoas estão cada vez mais tecnológicas e em meios sociais interativos, onde tudo pode ser debatido. Inclusive o nome de sua marca cliente. Portanto, este é um dos pontos fortes deste debate. A comunicação integrada e mais dirigida o possível que aborde o máximo de tecnologia e eficiência.

Nova atitude da marca Kaiser

A Cervejarias Kaiser Brasil, que integra o quinto maior grupo cervejeiro do mundo, apresenta suas estratégias de marketing para reposicionar a marca Kaiser no mercado nacional. Para o plano baseado no conceito "viver é a melhor coisa do mundo", a empresa destinou R$ 100 milhões, dos R$ 180 milhões da verba anual de marketing, num esforço de comunicação integrada que engloba campanha publicitária, embalagem, Internet, buzz marketing (marketing viral), eventos, promoções, endomarketing, relacionamento com distribuidores e amplo material de merchandising. Com este conjunto de ações e iniciativas inovadoras, a marca está preparada para crescer com rentabilidade e ganhar market share. . A partir de diversos estudos, a Kaiser detectou que a comunicação das marcas da categoria não reflete os anseios do consumidor contemporâneo, que busca autenticidade, simplicidade e diversidade. Diante disso, a empresa tomou a decisão estratégica de romper com padrões do segmento de cerveja e fugir completamente dos elementos que tradicionalmente são explorados na sua comunicação - mulher, praia, pagode e futebol. "A Kaiser quer celebrar todos os momentos significativos da vida de seus consumidores com autenticidade e emoção, sem estereótipos. Com o reposicionamento, a marca está em sintonia com os novos tempos, rompendo os paradigmas do segmento cervejeiro", explica Marcelo Toledo, diretor de Marketing da Cervejarias Kaiser Brasil. Para construir o novo posicionamento, a marca também aposta na aceitação do seu produto, tanto que assumiu o compromisso público com a qualidade da cerveja, convidando os consumidores para um teste cego em recente campanha na televisão. Com esta confiança, a Kaiser se propõe a celebrar com os consumidores os momentos do cotidiano que dão emoção à vida

Wolkswagen na Copa

A Volkswagen comunicou a assinatura de contrato de patrocínio à seleção brasileira até a Copa de 2014, que acontece no Brasil. O valor não foi divulgado, mas especula-se que gire em torno de US$ 6 milhões a US$ 8 milhões por ano.O contrato prevê exposição da marca em placas estáticas nos campos de treinamento e nos backdrops e a associação dos modelos da montadora e da marca institucional à seleção. Segundo Flávio Padovan, vice-presidente de vendas e marketing, o Gol será o carro-chefe do patrocínio. Mas reforçou que a parceria de longo prazo permite a exposição dos demais carros. Existe ainda a possibilidade de lançar modelos que remetam ao patrocínio.

Bate papo com Marlene

Na ultima aula recebemos a Marlene da Leo Burnet como convidada para termos um bate papo sobre planejamento.
Ela nos contou sobre sua experiencia com a FIAT e outras empresas pelas quais ela ja foi responsável dentro da agência.
O principal assunto discutido foi a mudança pela qual estamos passando, pricipalmente através de novas tecnologias, e os desafios que deverão ser encontrados em consequência disso.
Para exemplificar melhor esta situação,Marlene nos contou como foi a evolução do planejamento dentro das agências. Nos anos 70, começou o movimento da construção de marcas.Na década de 80 as agências de propaganda começaram a se sofosticar, e foi no ano de 1995 que a cultura do planejamento foi trazida ao Brasil.
Depois de nos situar um pouco na história do planejamento, foram discutidas as diferenças entre planejamento e atendimento, pois muitas pessoas ainda confundem as duas áreas.
Hoje, o desafio maior do planejador é que o consumidor não é mais passível como antes.

Visão de Marlene Bregman

No último dia 23, segunda feira, tivemos um bate papo com a planejadora Marlene Bregman, da Leo Burnett. Esta mulher cheia de vida e carismática expressou a sua opinião sobre como o futuro da propaganda (e da organização das agências) será.

Primeiramente, a tecnologia nos permitiu repostas mais rápidas, quebrando o fator distância como limitador. A Internet trouxe uma certa “unificação” de territórios; China, Inglaterra ou Amapá estão a um click de distância. Essa instantaneidade também nos tornou menos tolerantes a demoras, o conceito de “muito tempo” pode muitas vezes ser aplicado à três dias. Por isso, as empresas e as agências têm de trabalhar de forma extremamente focada e integrada para entregar resultados efetivos e sem demoras.

Os planejadores deverão entender sobre o cliente e o cenário que está inserido quase tão bem quanto os próprios, trabalhando lado a lado com o Atendimento.

Além disso, os consumidores, mais do que bem informados, não são mais passivos: eles interagem. Coitada de uma empresa que anunciar algo exagerado ou falacioso; alguns minutos depois, será rechaçada no Twitter, e possivelmente vídeos zombadores surgirão no Youtube, ou comunidades contra ela no Orkut/Facebook, principalmente no Brasil, que é um dos paises mais “conectados” do mundo.

Devemos também nos atentar à geração de crianças e adolescentes; são extremamente tecnológicos e conseguem fazer diversas coisas ao mesmo tempo. Tem desejos e anseios diferentes do que no passado. E este tipo de conhecimento que fará a diferença quando nós, futuros planejadores, estivermos trabalhando e focando a nossa comunicação neste público.

Uma mega promoção na compra de um Mini produto

Os carros têm a missão de encantar os consumidores, fazer com que todos almejem o mesmo objeto de desejo, justamente por ir contra as tradições e modismos do cotidiano. Esse é o caso do automóvel Mini Cooper.

Analisando essa oportunidade de mercado, a JWT criou uma ação para divulgar a nova versão de 60 ml de Listerine, "Vá de Mini Listerine. Acumule Mini - pontos e concorra a 1 Mini-Cooper".

Esta campanha seguiu o conceito de mostrar a facilidade de mobilidade do produto, que pode ser carregado e armazenado em diversos lugares, utilizando a nomenclatura do Mini-Cooper, ou seja, Mini para criar uma semelhancia entre os dois produtos.

A divulgação desta ação será através de mídia online e merchandising no ponto de vendas. Além disso, em parceria com o jornal Metro, hoje, dia 26 de novembro, a versão com matérias de entretenimento, começará a ser veiculada. Esta versão será em menor impressão, sendo chamada de Mini metro.

Uma idéia que custa caro, mas muito diferente e que traz muito mais que Mini benefícios para a marca Listerine!

Uma ação com planejamento simples e de confiança!

Como criar um planejamento simples e de grande impacto para os consumidores é o que a marca Omo, da conhecida empresa Unilever, fez. Com um sistema próprio, ela esta ajudando suas clientes a fazer, na prática, o que conceitualmente a marca incentiva, ou seja, educação e crescimento saudável para as crianças!

Desde julho, o famoso sabão em pó Omo, esta oferecendo uma ferramenta de orçamento doméstico, que tem como objetivo ajudar no planejamento das despesas mensais, organizar melhor os gastos, e assim, poupar dinheiro para garantir melhor educação e qualidade de vida para todos.

Esta criação visa ressaltar o custo benefício de comprar o produto Omo, ao invés de investir diversas vezes em outras marcas para deixar as roupas brancas. Além disso, o site reforça a campanha que esta rodando em outras mídias, como televisão e revistas, acompanhando o conceito de "Só Omo rende mais" e "Faça as contas e escolha Omo".

Dessa forma, a marca fixa sua presença todos os dias na vida dos consumidores, e, além disso, oferece um quiz de perguntas, ensinando e dando dicas sobre como melhorar o dia-a-dia das pessoas, e, principalmente das crianças.

Mini Cooper: Irresistível!

De uns tempos para cá estamos vendo muitas promoções, e comunicação, em geral, do Mini Cooper. Com tanta coisa, fica praticamente impossível falar de tudo, mas uma ação chamou muito a minha atenção, e foi o irresistível Cooper Burguer. Sim, ainda me refiro ao Mini Cooper, aquele carrinho charmoso que atrai os olhares por onde passa.

A agência Pepper foi a responsável pela ação de ativação do carro, em parceria com a Lanchonete da Cidade. Essa ação, feita em setembro, desenvolveu um hambúrguer especial para a marca Mini Cooper. Não poderia ter melhor local que a Lanchonete da Cidade para esta ação, e quem já foi sabe o motivo. E o hambúrguer é no melhor estilo londrino (com molho inglês, mostarda inglesa, pão preto e uma deliciosa carne) como o Mini Cooper. Sem contar no papel em que ele é embrulhado: uma bandeira do Reino Unido.

Além de saborear o sanduíche, quem experimentasse o Cooper Burguer ganharia um cupom para fazer test drive do carro e um jogo americano criado também para a ação, e desconto na aquisição de produtos da coleção MINI Lifestyle.

Essa ação foi divulgada da maneira mais simples, e eficiente, carros Mini Cooper adesivados, circulando entre as lojas durante o mês de setembro.

Uma ação simples, mas irresistível!

Fonte: http://minicooper.updateordie.com/2009/09/09/mini-cooper-burguer-na-lanchonete-da-cidade/

6 dicas essenciais para se tornar um estrategista

O Mark Pollard, Diretor de Estratégia da McCann Sydney, tem um texto bem interessante sobre Estratégia, no qual dá algumas dicas bem interessantes para quem deseja se tornar um profissional de planejamento.

Segundo ele, no contexto da comunicação, estratégia significa resolver problemas com pensamento lateral. É entender a causa de um problema de marca ou de um negócio e não resolver apenas o sintoma, mas buscar, de forma profunda, insights sobre as pessoas, que sejam relevantes para o que a empresa tem a oferecer, ligando-os de uma maneira única.

Há inúmeros tipos de planejadores e estrategistas no mundo da comunicação, conta: planejadores de mídia, de marca, de mídias sociais, digitais, de experiências criativas, e por aí vai. O que todos esses profissionais tem em comum, ele comenta, é que dirigem a busca por um entendimento mais profundo das pessoas - porque elas se comportam de determinada maneira, como se comportam, porque pensam de determinada forma-, e, então, trabalham para descobrir como influenciar esse comportamento e essa percepção.

Ele completa, dizendo que seria extremamente simplista da sua parte fingir que há uma fórmula única para se pensar de forma estratégica, mas afirma que isso não o impede de compartilhar estas colocações. Vamos lá:

1. Curiosidade

Ele diz que é a primeira coisa que busca em um profissional, e pergunta: ‘O que você lê?’, ‘Você viaja bastante?’, ‘Pra onde?’, ‘Por quê?’, ‘Que filmes gosta de ver?’, ‘Você vai a museus?’, ‘Você é um observador natural do que as pessoas fazem?’, ‘Você presta atenção em padrões enquanto os outros estão perdidos no momento?’. Segundo Pollard, curiosidade é algo que não se ensina, mas é crucial para o desenvolvimento de estratégias.

2. Ação

Ele também se diz interessado em saber quais ações sua curiosidade já te levou a ter. Você cria alguma coisa, ele pergunta: ‘um blog, arte, computadores, carros?’. Pra ele, não há melhor maneira de aprender do que fazendo e ajustando. Não adianta ser curioso mas só ficar assistindo, comenta, pois assim seu papo vai ser apenas sobre teoria. O que importa pra ele é saber o que você tentou e errou. Não há insight mais rico do que esses erros, ele conta.

3. Insight

Pollard afirma que sua definição favorita de insight é a de que se trata de ‘uma verdade humana que ainda não foi dita’, e desafia: ‘você poderia me contar um?’

4. Opinião

Segundo ele, estratégia é uma opinião, mesmo sendo formada por um entendimento de várias coisas. Há poucas verdades absolutas no mundo, conta. Portanto, o que ele mais gosta é de ouvir as opiniões das outras pessoas sobre as coisas. Ele deixa claro que não importa se concorda ou não com esse ponto de vista, mas sim se há um pensamento por trás do que está sendo dito e se a pessoa consegue expressá-lo de maneira convincente.

5. Paixão

Ele diz ser essencial que este profissional seja ele mesmo – e não o que outra pessoa quer que ele seja. Assim, conta, é só se encaixar no seu lugar.

6. Ideias

Segundo Pollard, você deve ser capaz de falar sobre ideias – de comunicação ou outros assuntos. Conseguir explicar uma ideia em uma ou duas frases é essencial, conta. Isso mostra que você é tanto curioso como também capaz de entender e destinar algo complicado em uma coisa simples, afirma.Ele finaliza dizendo que há diversos pontos mais sutis que determinarão se você fará ou não parte do show – como cultura, personalidade e timing -, mas se você realmente deseja desenvolver estratégias, diz ele, tente focar nos seis pontos acima e veja o que acontecerá.

Kaiser divulga Teste Cego

Comercial cita as concorrentes Skol, Brahma, Antarctica e Nova Schin

No ar desde a noite da última sexta-feira (13), o novo comercial da Kaiser resgata um formato polêmico na publicidade: o teste cego. A cerveja colocou no ar o filme criado pela Fischer+Fala! e estrelado pelo ator Humberto Martins, no qual cita as concorrentes Skol, Brahma, Antarctica e Nova Schin.

O teste cego divulgado pela cerveja foi realizado pelo Instituto de Pesquisa Datafolha e com a auditoria da Ernst & Young. A pesquisa envolveu consumidores de nove capitais brasileiras. O comercial mostra, como resultado do teste, que a Kaiser tem qualidade superior a dos concorrentes, que apresentaram empate técnico.

“O objetivo desta ação é destacar que a Kaiser é uma das cervejas mais gostosas do Brasil e queremos estimular as pessoas para que façam o teste cego e verifiquem a cerveja que realmente preferem sem considerar o rótulo, mas sempre bebendo com moderação”, explica Marcelo Liberado, gerente de marketing da Kaiser da Femsa Cerveja Brasil.

Além da realização do teste cego, a Kaiser está revitalizando suas embalagens com o novo rótulo. O resultado teve como base uma outra pesquisa também feita com consumidores que sugeriram atualizar os traços que valorizam a qualidade e a marca do produto, como a coroa, o copo e a tipografia moderna. “A mudança faz parte do processo de revitalização e está de acordo com os anseios do consumidor”, diz Liberado.

Fonte:

www.propmark.com.br

http://blog.plusmedia.com.br/2009/11/18/kaiser-divulga-teste-cego/

Jay Chiat Awards

A maioria de nós, alunos do 5 semestre da ESPM, nunca ouviu falar sobre o Jay Chiat, e muito menos sabemos que isso é um prêmio. Mas o Jay Chiat Awards é a principal premiação para os planejadores.

Com quatro níveis de premiação: Ouro, Prata, Bronze e Short List em 8 categorias diferentes (Brand Experience, Campaign for Existing Brand, Campaign for a New Brand, Idea for New Product or Content, Innovative Design, Media Communications, Research e Social Strategy), o prêmio revela anualmente os melhores do planejamento, e pública em um livro.

O ano de 2009 foi a quantidade de inscrições do Jay Chiat, com 46 indicações para o shortlist, sendo três deles brasileiros, os únicos latino-americanos da lista. O evento de premiação ocorreu no dia 22 de setembro, em Nova York e trouxe ao Brasil:

• Menção honrosa com o case "Quem foi Melhor: Biro Biro ou Maradona?", da JWT, na categoria Brand Experience para a Coca Cola;
• Bronze com a metodologia "The Group That Analyzes a Group is a Group2”, da DCS, na categoria Research para Group2.
• Prata com o case “Band-Aid by Alexandre Herchcovitch", da JWT, na categoria Idea for New Product or Content para Johnson & Johnson.

Para ver os outros vencedores e saber sobre o prêmio: www.jaychiatawards.com