O caso da Garnier Fructis de 2001 mostra como a mídia ajudou a marca a ganhar notoriedade e superar as vendas.A Garnier Fructis é uma das marcas de produtos para cabelos da L'Oréal. Ela foi a pioneira em utilizar frutas na composição de seus produtos. No entanto, se trata de um mercado extremamente competitivo, de baixa diferenciação, em que a cultura do brasileiro diz que gostamos de shampoos que façam bastente espuma e cheirosos, trocamos de marcas regularmente para não "viciarmos o cabelo" e ainda por cima, nossos cabelos sofrem com as condições climáticas do nosso país. Como se não bastasse, a Garnier Fructis não tinha muita variação de produtos e o público alvo é MUITO abrangente: homens e mulheres de 15 a 24 anos.
A Criação tinha um baita problema para ser resolvido: como comunicar que a Garnier dá brilho e força para os cabelos de tanta gente, e ainda ganhar participação de mercado da líder Seda mas sem roubar clientes da Elseve da L'Oréal, que ocupava a terceira posição? Foi então que usaram, e muito bem, as mídias.
Em revitstas eles fizeram invasão de linha, estampando cada tipo de produto no meio da matéria por 8 páginas seguidas; folder de capa e anúncios de página dupla.
Na TV, fizeram comerciais e merchandising.
Usaram também abrigos de ônibus; enveloparam ônibus e metrôs; usaram ticket de metrô como mídia; outdoor duplo e sequencial e outros mobiliários urbanos, como ponto de ônibus, relógios de rua e bancas de jornal.
Em below the line, usaram assessoria de imprensa e displays.
Em todas essas mídias, o layout era o mesmo: o fundo branco com uma rodela de limão e laranja, com uma modelo de costas dando nó no cabelo, remetendo à força que o produto traz e uma breve explicação do mesmo com a imagem da embalagem. O modelo era alternando entre homens, mulheres, loiras e morenas.Tendo em vista a abrangência do target, a agência trabalhou muito bem a mídia, aumentando a notoriedade da marca de 17% para 34% e superou em 142% a previsão inicial de vendas!
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