quinta-feira, 29 de outubro de 2009

E o que vem pela frente?

Quando pensamos na pergunta: “Qual o futuro das agências de propaganda no Brasil?” estamos abordando um assunto que é muito mais amplo do que imaginamos. Para entendermos as agências devemos entender primeiramente o que elas oferecem e os meios que elas utilizam para fornecer seus serviços.

As agências que trabalham com o mundo da comunicação estão cada vez mais deixando de fazer simplesmente uma propaganda, um comercial de televisão ou uma peça publicitária para uma revista ou jornal, para, na mesma proporção, começar a transmitir conteúdo, uma mensagem interativa multidirecional via novos canais de comunicação que surgem a cada dia.

Falando nos novos meios de comunicação, vale lembrar que a tecnologia está permitindo que a conectividade puxe as rédeas de uma nova era na comunicação. E o que isso significa? Significa que celular, computador, televisão, rádio, internet, livros, jornais e muitos outros meios estão convergindo para um único dispositivo eletrônico que, uma vez conectado à web, poderá oferecer os benefícios de cada um dos meios já citados, de uma só vez.

Porém seria uma utopia pensar que tão logo teremos um dispositivo digital que nos ofereça tudo isso cevando em conta que toda a massa populacional terá acesso a ele. E é por isso que é necessário compreender quais são os meios que já estão em maior fase de convergência, assim como o celular e a internet; o computador, a televisão e o rádio; por exemplo. Estes são meios que já estão se massificando cada vez mais, e é em cima deste tipo de canal de comunicação que as agências atualmente já podem trabalhar em cima.

E por todo este contexto que, como dito anteriormente, precisamos entender os meios que as agências utilizam para fornecer seus serviços, pois se o futuro da comunicação está se unificando em um único aparelho que dependerá de uma conexão, podemos pensar agências preocupadas em como produzir conteúdo interativo para web e cada um dos aplicativos que elas oferecer.

Indo um pouco mais além (não seria legal se fosse fácil), entramos no assunto “interatividade”. Atualmente cada pessoa é impactada milhares de vezes por marcas e produtos além dos meios de comunicação, porém atenção dela só faz com que ela se lembre de uma pequena porcentagem desta quantia, e a resposta a este impacto é praticamente mínima, por isso as agências vivem em uma guerra frenética pela atenção do consumidor. E aí que entra a criatividade, para personalizar e focar cada vez mais a comunicação das agências, permitindo que um meio estimule uma reação do consumidor, mas que vários outros possam permitir que ele realmente realize esta reação.

Por isso concluo que o futuro das agências também dependerá muito do que atualmente conceituamos como Comunicação Integrada. Transmitir uma mensagem única através de um meio principal e vários outros complementares que permitam o consumidor vivenciar e experimentar mais da comunicação desenvolvida pelas agências.

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