terça-feira, 23 de março de 2010

Zach Johnson 16 - Leo Burnett Chicago



Tampax usa TV, mídias sociais e telefone (com secretária eletrônica) para se relacionar com parte de seu target. A campanha é antiga, foi lançada em julho de 2009, mas ainda tem 1.746 seguidores no twitter. Este número é inferior ao número de pessoas que o “próprio Zach” segue: 1.866.

Algumas pessoas acharam a campanha ofensiva. Blogs comentam que a PG está ofendendo as mulheres, que está apoiando travestis, entre outras conspirações.
O fato é que, além de ser uma campanha super divertida, Zach16 está reunindo dados de grande uso para a Tampax: o que as meninas odeiam, o que gostam, o que pensam. O perfil no twitter interage com seus seguidores, lança tópicos. O blog Zack16 tem seu fórum. Os comentários no Youtube também devem estar sendo monitorados. Existe controle maior?

O público que responde fornece informações que - surpresa! - fizeram parte da história das demais mulheres que também são target da Tampax. O orçamento dessa campanha é pífio comparado aos dados que eles estão recebendo. Dados os quais podem ser usados no planejamento de campanhas futuras, até para os outros targets.

Será que o Brasil não pode usar a internet sem que seja para um velhinho mandar um email com o título “Vamos fazer juntos?”

Aline Bandeira

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