Sadia depois da fusão

A Sadia se uniu com a Perdigão para formar a Brasil Foods. Que hoje é uma das maiores empresas de alimentos da América Latina, ocupando o terceiro lugar em abate de aves e sendo a 10ª empresa em abates de suínos no mundo, sendo também uma das principais companhias brasileiras na captação de leite. É uma empresa de escala internacional; seus produtos chegam a mais de 110 países.

Quando finalizado o processo de fusão com a Sadia, a BRF – Brasil Foods será uma das maiores e mais eficientes companhias de alimentos processados do mundo. Em 18 de agosto foi aprovada pelos acionistas das duas empresas a fusão. Com isso, a Sadia passou a ser subsidiária integral da BRF, mas as companhias permanecerão com operações e estrutura totalmente separadas até que o CADE se posicione sobre a fusão.

Com a fusão, a Sadia que possuía uma dívida muito grande, devido à crise financeira, se beneficiou já que a Brasil Foods fez uma oferta pública de ações para sanar as dívidas da Sadia. A oferta de ações tem como um dos principais objetivos o de melhorar o perfil da dívida da nova empresa. A Sadia possuía endividamento de curto prazo com custo elevado, situação que foi contornada com os recursos advindos da oferta.

Portanto, para o consumidor a fusão foi boa, já que os custos finais dos produtos podem diminuir. A economia, também foi movimentada, no entanto seus principais concorrentes perderam força. Já para a Sadia, foi uma forma de fortalecer sua marca e sair de uma dívida muito perigosa para a empresa, já que por conta da oferta pública, a Brasil Foods já conseguiu levantar um capital equivalente a R$ 5,3 bilhões, deste montante R$ 950 milhões já foram para o caixa da Sadia.

BÁRBARA DE SÁ