Me recordo do professor falando sobre a Marlene em algumas aulas logo no começo do semestre. Ele disse que ela era uma profissional incrível e talvez a melhor do Brasil em sua área. Fiquei curiosa com tal descrição, já que espero um dia ser também uma profissional de planejamento reconhecida. Ao saber que teria a chance de conversar com ela, fiquei animada, mas confesso que esqueci qual dia era. Como todos já devem ter percebido, acabei não comparecendo a palestra e por isso, vai ser difícil reproduzir com exatidão aquilo que foi dito por ela. Mas juro que vou tentar.
Através de todos estes posts, percebi que ela deve ser uma pessoa muito bacana, pois como um amigo me disse, "Nem parece que ela tem a idade que tem. A cabeça dela é muito mais jovem que a nossa". E com isso, tracei uma idéia dela na minha cabeça, de alguém que ao longo de muitos anos de trabalho, ainda consegue se atualizar e prever o cenário da publicidade em alguns anos. Muitas pessoas, quando há muito tempo no mercado, tendem a permanecer presos as mesmas idéias de mil anos atrás e assim, não só ficam velhos fisicamente, como também mentalmente.
As mudanças que a tecnologia trouxe para as nossas vidas já foram muitas e parece que ainda não são o suficiente: sempre há uma novidade por vir. Ela nos mostrou que estas tecnologias não estão mudando apenas as áreas de sua atuação inerente, mas todo o processo de comunicação, seja aqui, seja do outro lado do mundo. E a forma como enxergamos o mundo também caminha para uma série de mudanças, dado que a tecnologia é algo que nos influencia diariamente, seja isso bom ou ruim. Eu, por exemplo, acredito que todos esses avanços sejam capazes de nos aproximar ainda mais, de formas ainda desconhecidas por nós.
E por isso acho que o que a Marlene quis dizer em relação as pesquisas, as tendências e da importância do atendimento/planejamento dentro da agência é que devemos estar sempre voltados para aquilo que vai acontecer e não para fatos que já estão no passado. A boa compreensão, seja do consumidor ou do cliente, não é dada apenas por indices, gráficos e pesquisas; estes ítens são fotografias, ou seja, retratam o que já ocorreu. Precisamos aliar este conhecimento passado com nossos achismos e certezas para o futuro. A previsão do que está para acontecer e a antecipação a isso é fundamental, mesmo que a constatação de tal fato seja clichê. Digo isso porque no meu ambiente de trabalho não vejo ninguém tentando imaginar como as coisas estarão na próxima semana ou daqui um mês. Tudo é dado como certo e imutável, o que de certo modo, causa problemas que poderiam ser evitados por um planejamento voltado para o amanhã.
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