Se alguém tivesse te perguntado como seria o futuro da publicidade há dez anos atrás, como você teria respondido? Você acreditava que em dez anos o Google, lançado como uma ferramenta de busca, se tornaria uma das marcas e software/ferramentas mais valiosas do mundo? Chegava a imaginar que as mídias sociais como Orkut, Facebook, Twitter, além de conectar as pessoas, se tornariam uma forma de expressão de opinião e um ponto de contato da marca com seus consumidores? Imaginava que a realidade aumentada se tornaria realidade e parte do cotidiano das pessoas? A verdade é que tudo isso se tornou realidade, e mudou a forma com que as pessoas se comunicam entre si, e consequentemente com as marcas.
A propaganda que conhecemos hoje foi criada na era da industrialização, com o objetivo de baratear o custo da comunicação, e isso era feito através de sua massificação. Hoje o vivemos um momento de transição no mercado publicitário, devido ao acelerado crescimento tecnológico e sua influência no comportamento dos consumidores. A quantidade de informações recebida pelas pessoas não para de crescer, por isso tornou-se necessário filtrar aquilo que realmente nos interessa. Por isso o mercado de massa está sendo substituído pelo segmentado em nichos, e pela personalização dos anúncios nas mais diversas plataformas. Com isso, as empresas sentem mais do nunca a necessidade de selecionar bem o que dizem para seus consumidores.
Devido ao avanço tecnológico, todos os dispositivos e meios estão se convergindo para um só: internet, celular, revista, livros, mapas, câmeras, rádio, jornal, televisão e etc passam a caber na palma da mão, e estar conectados á internet 100% do tempo. A velocidade da informação ganhou tempo real, e basta acontecer, para que as respostas dos consumidores sejam imediatas. Os consumidores ganharam voz, e ouvi-los e relacionar-se com eles tornou-se essencial.
A interatividade torna possível criar um elo com o consumidor através de experiências marcantes, gerando um sentimento agradável, que conseqüentemente é transferido para a marca. As pessoas passam a se vincular emocionalmente com as marcas. E agora não basta fazer publicidade para as pessoas, mas sim com elas.
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