Se pesquisarmos, veremos que o futuro das agências está altamente atrelado ao surgimento das chamadas "novas mídias". As agências que provavelmente sobreviverão a essa nova “era” são aquelas que acompanharem essa tendência e incorporarem às suas campanhas mobile, SMS, Bluetooth e outras formas de contato que permitem a interação.
Em uma postagem na Internet sobre o que poderia estar comprometendo o futuro das agências, o publicitário Bruno Macedo diz: "(...) a única certeza é que todos têm culpa, do dono de agência ao diretor de arte". Para Bruno, a culpa que recai a todos os departamentos da agência se refere à outra possível visão do que estaria escurecendo o futuro das mesmas: o desprendimento gradual do compromisso com a qualidade do trabalho.
É óbvio que todos os departamentos de uma agência precisam estar a par do que há de novo em relação às formas de se comunicar. O que talvez torne o futuro das agências uma incógnita é a incapacidade de prever se as mesmas irão continuar com suas tradicionais linhas de trabalho, utilizando mídias tradicionais e comunicação que não permite a interatividade, ou se elas acompanharão o que o mercado de fato demanda, ou seja, a reciclagem no modo de se comunicar.
Uma agência só sobrevive quando todos os departamentos estiverem igualmente comprometidos com o que fazem, a fim de criar uma unidade ao trabalho a ser entregue. Sinergia e sintonia com o que há de novo é a aparente fórmula que salvará as agências num futuro que não parece promissor. Tanto o diretor de criação quanto o diretor de planejamento têm que estar igualmente interados sobre o que vai destacar a agência em que trabalham.
No caso das "novas mídias", tudo indica que as agências ainda não possuem o preparo necessário para englobar em suas ferramentas de comunicação de maneira eficaz e estratégica as ferramentas que englobam a mobilidade.
E afinal, se as agências soubessem de fato manejar e lidar com mídias alternativas, os clientes não precisariam procurar por empresas especializadas em suporte tecnológico.
Resumidamente, o futuro das agências está nas mãos delas mesmas, na capacidade que elas tiverem de se reciclar, acompanhar tendências de mercado e de aprender a entregar resultados com excelência. E isso sempre promovendo a integração dos departamentos que a compõem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário