Nada mais comum do que nos indagarmos sobre o que irá ocorrer amanhã, mês que vem e nos próximos anos por vir. Estamos sempre curiosos em relação ao desconhecido, àquilo que pode mudar nossas vidas e por isso, não conseguimos deixar de palpitar sobre o amanhã. Hoje, quando nos deparamos com o cenário das agências, percebemos que alguma coisa deve mudar e que não será uma mudança pequena.
Em dez anos, ou até menos, teremos a oportunidade de ver outros formatos de agência, que com o aprendizado de hoje, foram corajosas suficiente para inovar.
Mas de que tipo de inovações estou falando? Acredito que o que será definitivo para que esta evolução se inicie é o enxergar-se de forma diferente. O publicitário, seja ele um homem de atendimento ou de criação, deve definir-se a si mesmo como alguém que gera soluções de comunicação, seja ela qual for. A limitação das mídias e do formato de mensagens deve ser abandonada, a favor de uma percepção mais ampla daquilo que realmente deve ser feito.
Quando essa postura for adotada pelas agências, acredito que todas as outras mudanças que decorrem deste fato poderão tomar o seu lugar. E acredito que uma das conseqüências será que todos dentro da agência se sentirão capazes de dar palpites e de achar soluções. Não sei dizer exatamente se as funções tradicionais serão quebradas e se todos farão um pouco de tudo, mas ouso dizer que a sinergia entre as pessoas será capaz de melhorar o funcionamento dos projetos e chegar a soluções de comunicação muito mais bem pensadas e brilhantes.
Sabendo que estas são apenas opiniões e "chutes" sobre o futuro, devemos parar para pensar. Será assim mesmo que ocorrerá ou totalmente ao contrário? Mais uma vez, ouso dizer que acredito que aquilo que mudará será o relacionamento entre as pessoas e não exatamente novas tecnologias que surgirão, fazendo com que a comunicação seja cada vez mais direcionada e talvez, intrusiva. Vejo o futuro com bons olhos e acredito que somente desta forma conseguiremos inovar.
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