No último dia 23, segunda feira, tivemos um bate papo com a planejadora Marlene Bregman, da Leo Burnett. Esta mulher cheia de vida e carismática expressou a sua opinião sobre como o futuro da propaganda (e da organização das agências) será.
Primeiramente, a tecnologia nos permitiu repostas mais rápidas, quebrando o fator distância como limitador. A Internet trouxe uma certa “unificação” de territórios; China, Inglaterra ou Amapá estão a um click de distância. Essa instantaneidade também nos tornou menos tolerantes a demoras, o conceito de “muito tempo” pode muitas vezes ser aplicado à três dias. Por isso, as empresas e as agências têm de trabalhar de forma extremamente focada e integrada para entregar resultados efetivos e sem demoras.
Os planejadores deverão entender sobre o cliente e o cenário que está inserido quase tão bem quanto os próprios, trabalhando lado a lado com o Atendimento.
Além disso, os consumidores, mais do que bem informados, não são mais passivos: eles interagem. Coitada de uma empresa que anunciar algo exagerado ou falacioso; alguns minutos depois, será rechaçada no Twitter, e possivelmente vídeos zombadores surgirão no Youtube, ou comunidades contra ela no Orkut/Facebook, principalmente no Brasil, que é um dos paises mais “conectados” do mundo.
Devemos também nos atentar à geração de crianças e adolescentes; são extremamente tecnológicos e conseguem fazer diversas coisas ao mesmo tempo. Tem desejos e anseios diferentes do que no passado. E este tipo de conhecimento que fará a diferença quando nós, futuros planejadores, estivermos trabalhando e focando a nossa comunicação neste público.
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